Glaucoma é o nome que damos a um grupo de condições oculares que causam dano ao nervo óptico. O nervo óptico envia informações visuais do olho para o cérebro, sendo, portanto, de vital importância para garantir uma boa visão. Embora o glaucoma e os consequentes danos ao nervo óptico estejam geralmente relacionados ao aumento da pressão do olho, a patologia também pode acontecer mesmo com a pressão ocular normal.
Há diferentes tipos de glaucoma e os sintomas da doença variam de acordo com o tipo e estágio em questão. Seguem abaixo alguns exemplos:
Glaucoma de ângulo aberto: embora em geral não cause nenhum sintoma ao paciente nos estágios iniciais, gradualmente começam a surgir manchas pretas no campo visual periférico se não ocorrer o controle adequado da doença. Nos estágios finais da doença, a visão central fica comprometida também.
Glaucoma agudo: este é uma emergência oftalmológica. O paciente com glaucoma agudo costuma sentir uma forte dor de cabeça associada a dor ocular, náuseas, vômitos e embaçamento visual de aparecimento súbito. O paciente também pode referir estar vendo halos e anéis coloridos ao redor das luzes. No exame oftalmológico, o olho costuma estar vermelho.
Glaucoma de pressão normal: assim como o glaucoma de ângulo aberto, não costuma dar muitos sintomas nos estágios iniciais da doença. Entretanto, à medida que a doença progride, a visão torna-se turva.
Glaucoma congênito: o olho do bebê tende ter um aspecto esbranquiçado e a criança fica sempre lacrimejando.
Veja que interessante o quão diverso podem ser os sintomas que levam ao diagnóstico de glaucoma. Moral da história: uma boa consulta oftalmológica é fundamental para definir se os sintomas que o paciente está sentindo de fato são devido a um glaucoma.